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Revista Espinhaço lança nova edição
Acaba de ser lançado mais um volume da Revista Espinhaço. A revista tem dado, nos últimos cinco anos, visibilidade para trabalhos acadêmicos desenvolvidos por autores de diversas partes do Brasil e do mundo. Em especial, tem desempenhado um papel fundamental para a reunião de estudos que possuem interesse nas dinâmicas sociais e ambientais do estado de Minas Gerais e das regiões do Espinhaço e do Vale do Jequitinhonha.
Esse volume apresenta três artigos inéditos que tratam das relações humanas e ambientais da região de influência imediata da UFVJM, instituição que hospeda e edita a Revista Espinhaço.
Os outros três artigos inéditos exploram outras regiões dentro do estado de Minas Gerais.
O primeiro artigo, intitulado Planejamento, Desenvolvimento Territorial e as Diretrizes para o Desenvolvimento do Vale do Jequitinhonha, escrito por Alexandre Queiroz Guimarães, sintetiza os principais achados do Plano de Desenvolvimento do Vale do Jequitinhonha, disponibilizado recentemente pela Fundação João Pinheiro. O texto também traz reflexões teóricas importantes sobre o conceito de desenvolvimento, explorando a ideia das liberdades e capacidades individuais.
O segundo artigo, denominado Paisagem Garimpeira no Planalto de Diamantina, Minas Gerais, de autoria de Mariana de Oliveira Lacerda e Allaua Saadi, traz um debate crítico sobre a dimensão patrimonial da paisagem garimpeira. O texto demonstra a importância das políticas inclusivas de desenvolvimento social, que podem incorporar a riqueza exibida por culturas tradicionais do garimpo nas estratégias de promoção e de desenvolvimento do turismo na região.
O terceiro artigo, intitulado Análise Geoestatística da Segregação Socioespacial em Divinópolis, Minas Gerais: o programa Minha Casa Minha Vida em perspectiva, de autoria de Júlio César Tavares de Paiva Silva, Mauro César Cardoso Cruz e Marlon Fernandes de Souza, busca entender as repercussões espaciais desse programa voltado à construção de moradias de interesse social para a população de baixa renda. O texto demonstra que, muitas vezes, a construção dessas moradias reforça a segregação socioespacialurbana, uma vez que as políticas habitacionais não veem acompanhadas de outras políticas sociais importantes no espaço urbano (transporte, integração, acesso à serviços, entre outras).
O quarto artigo, denominado Relações entre Qualidade da Água e Uso e Cobertura do Solo em Múltiplas Escalas Espaciais na Bacia do Rio Pandeiros, Minas Gerais, escrito por João Pedro dos Santos, Isabela Martins, Marcos Callisto e Diego Rodrigues Macedo, realiza uma discussão com base no levantamento de dados sobre qualidade da água e de informações espaciais coletadas por meio de imagens de satélites e tratadas por meio de geotecnologias.
O quinto artigo, intitulado Cultura Migratória no Município de Governador Valadares: uma análise da rede de significados e seus impactos nos fluxos migratórios internacionais, de autoria de Leonardo Sousa e Dimitri Fazito, traz uma análise dos diferenciais de gênero, grupos etários e experiência domiciliar sobre a migração internacional envolvendo o município de Governador Valadares e os Estados Unidos.
Já o sexto artigo, intitulado O sítio Arqueológico Sampaio, Alto Vale do Araçuaí, Felício dos Santos, Minas Gerais: paisagem, cronologia e repertório cultural para compreensão das ocupações humanas antigas no Espinhaço Meridional, escrito por Marcelo Fagundes, Hernando Baggio Filho, Alexandre Christófaro Silva, Wellington Santos Greco, Marcelo Aroeira D ́Ávila e Landerson Gomes Galvão, discute resultados importantes oriundos de escavações arqueológicas no Espinhaço e de associações desses achados com dados e informações geoambientais da região.
Esse volume da revista também apresenta a resenha do livro Ferrovia, sociedade e cultura, 1850-1930, do autor Pablo Luiz de Oliveira Lima, desenvolvida por Alfredo Costa.
Além disso, a edição traz uma entrevista com o presidente da Fundação João Pinheiro(FJP), Prof. Roberto Nascimento. A entrevista trata sobre os desafios à frente da presidência da FJP e, também, de sua vasta trajetória acadêmica e administrativa.
Todos os textos estão presentes não apenas no sítio da revista, mas, também, em diversas bases de dados e sites de divulgação científica. Em 2017, a Revista Espinhaço ampliou bastante sua presença em bibliotecas virtuais e bases de dados, conquistando novas indexações que contribuem bastante para a ampliação do impacto da revista e dos artigos publicados.
Recentemente, a revista passou a estar presente no Diretory of Open Access Journals (DOAJ), um importante indexador. Também, a revista está indexada no Latindex, OAJI, Diadorim, Eletronic Journals Library, Worldcat, Miar, Sumarios.org, ZDB, I2OR, Journal Factor, Sindex, Erihplus, ISI e Periódicos de Minas. Todas essas bases de dados são alimentadas com metadados e informações dos artigos publicados na Revista Espinhaço que, por sua vez, não são divulgados apenas no sítio oficial da revista, estando presentes em vários outros endereços virtuais.
*Com informações do Editorial da Revista Espinhaço, de responsabilidade de Douglas Sathler dos Reis. Douglas é graduado em Geografia pela UFMG e doutor em Demografia pela UFMG. É professor da UFVJM e editor da Revista Espinhaço.